Estávamos todos reunidos para selar o fim dos tempos e inaugurar a Nova Era. Éramos vinte e dois mais a Trindade do Deus Maior. O Universo conspirava para um fim pacífico. Quando as trombetas tocaram, estava ciente de que o martelo iria encerrar a sessão. Era para ser uma votação unânime. Havia um objetivo comum, mas alguém cruzou a questão.
Raios cortaram os céus e trovões fizeram estremecer a terra. Foi iniciada, então, uma forte tempestade que varreu os mares. A luz das estrelas foi eclipsada pela sombra de outros planetas. Então os outros vinte e um dividiram-se em três grupos. Os que defendiam a questão, seus aliados e seus inimigos. A batalha havia começado.
As cartas estavam na mesa. Com a exceção dos sete que haviam sido levadas pelos rebelados e de uma que eu guardara comigo. Foi decidido de que os aliados deveriam proteger os defensores da questão, enquanto estes deveriam trabalhar no sentido de trazer de volta ao concílio os rebelados e suas cartas.
Quando todos partiram, a mim foi confiada uma missão a ser cumprida.
‘Que o poder dos Arcanos Maiores me seja designado’.
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